dezembro 30, 2016

ZW1LUZ - ILHA DO SOL



O São Gonçalo DX GROUP  (SGDXG) convida os radioamadores a participarem da Especial Ativação em comemoração aos 100 de LUZ DEL FUEGO, com início dia 01/01/2017 à 31/01/2017. 

O indicativo Especial,  já outorgado pela a ANATEL,  ZW1LUZ. Confirmação de Contatos somente via Eqsl e LOTW. 

As transmissões serão em: FONIA, CW, VHF e MODOS DIGITAIS.

Equipe do SGDXG
PY1TV – Oswaldo Mendes
PY1CH – José Paulo
PY1RN – Rodrigo
PY1PM – Paulo Roberto
PY1PP – Sérgio Mendes
PY1PDF - Jacson
PU1KOE - Bruno

QRV Em São Gonçalo: 144.520 Mhz

Apoio:

Prefeitura Municipal de São Gonçalo – RJ

Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão – LABRE-RJ

Associação Fluminense de Radioamadorismo e Rádio Cidadão – AFRR

Processo APELL

LUZ DEL FUEGO - QUEM FOI ESSA MULHER?



"Dora Vivacqua (Cachoeiro de Itapemirim, 21 de fevereiro de 1917 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 1967), mais conhecida pelo nome artístico Luz del Fuego, foi uma dançarina, naturista, atriz, escritora e feminista brasileira.

 Destacou-se como pioneira na implementação do naturismo no Brasil entre os anos 1940 e 1950, tendo sido a fundadora do primeiro reduto naturista da América Latina e a primeira nudista brasileira.

É também reconhecida por sua contribuição na luta pela emancipação das mulheres.

Nascida no Espírito Santo, Dora pertencia a uma família de intelectuais e políticos, que realizava em sua residência reuniões literárias com a presença de relevantes personalidades do modernismo brasileiro, em Belo Horizonte, onde se estabeleceu em 1920.

 Bacharelada em Ciências e Letras, optou por apresentar-se no picadeiro de um circo sob o pseudônimo "Luz Divina", em 1944, antes de o substituir por "Luz del Fuego", dançando com um casal de serpentes enrolado em seu corpo quase sempre nu.

 As performances da moça logo provocaram furor por todo o país e transformaram-na em uma das principais atrações dos populares teatros de revista. Embora repudiada pelos mais conservadores, que a consideravam "uma ameaça aos bons costumes", Luz del Fuego atraía enorme público para os seus espetáculos e tornou-se uma das vedetes mais conhecidas dos anos 1950 no Brasil, recebendo propostas para excursionar pelo exterior.

Por suas apresentações enfrentou forte repressão das autoridades em algumas cidades, sendo, em várias delas, expulsa ou impedida de entrar. 

No final dos anos 1940, começou a expor os seus ideais existencialistas, naturistas, em defesa dos direitos da mulher e da liberdade de expressão, e em combate aos preconceitos sociais. 

Escreveu dois livros, em um dos quais lançava a teorização do movimento naturista brasileiro e, como resultado, viu-o ser banido das livrarias.

 Tentou candidatar-se a deputada federal com um partido político por ela fundado, mas impedido de ser registrado, e aventurou-se esporadicamente em algumas produções cinematográficas ao longo dos anos 1950.

 Por meio de uma autorização que recebeu da Marinha do Brasil, foi viver em uma ilha por ela rebatizada de Ilha do Sol, onde fundou o Clube Naturalista Brasileiro.

Apesar da popularidade de seus espetáculos, a artista sofreu dificuldades financeiras em seus últimos anos de vida. 



Luz del Fuego foi assassinada, juntamente com o seu caseiro, por dois pescadores na Ilha do Sol, em 19 de julho de 1967. 

Seus corpos foram lançados ao mar, mas recuperados em 2 de agosto. 

Sua história foi tema do documentário A Nativa Solitária, de 1954, recuperado pelo Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES), de cujo acervo faz parte, bem como de um filme que leva o seu nome lançado em 1982.

 Em 2010, Luz del Fuego foi incluída na lista "Musas que fizeram a história do Rio", elaborada pelo portal G1."

Fonte: Internet

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